Às vezes não é preciso ser íntimo para gostar de alguém. Muito pelo contrário, tem muita gente que tem intimidade demais e é uma droga!. Outras vezes, a gente gosta de alguém porque outro amigo nosso tem mais intimidade com esse alguém e que, de tanto e sempre nos falar sobre ele e trazer sempre consigo os melhores momentos de suas vivências, nós acabamos também assumindo essa amizade, se identificando com ela, “comprando” ela. O respeito e a admiração acabam sendo cultivados como se fossem nossos os laços criados. E era assim com ele. Na verdade, quase nunca tínhamos contato. Só nos encontrávamos em eventos, digamos assim. Mais precisamente nos aniversários do Arlei ou do Márcio, esses, mais íntimos, pela freqüência das conversas e dos momentos de presenças. Assim, nessas ocasiões, o André era sempre lembrado, comentado, como parte de nosso encontro, como integrante daquele momento de amigo querido ,tal como se ali estivesse. As várias versões que ele sempre tinha para qualquer acontecimento, a alegria ao reencontrar os amigos, a conversa fluente e sempre animada, cheia de ilustrações e exemplos, as relembranças das situações passadas que sempre vinham ilustrar as recordações nas rodinhas de conversas, naqueles encontros de aniversários.... O jeito, a maneira de chegar e permanecer entre nós...De tudo isso, vai sempre ficar a lembrança, boa e gostosa de alguém muito especial que viveu entre nós e fez parte de nossas efêmeras vidas....com a sua alegria e jeito de ser, incomparáveis....e que partiu primeiro. Ontem, foi um dia muito triste, mais uma vez, pra mim.
O dia fatídico e inevitável de uma despedida tão precoce, como se tivesse sido, realmente, uma grande “ventania” na nossa existência....
Essa é a minha versão dessa história. Com certeza, o André deve ter outras tantas...
E essa essa letra de música é uma singela homenagem à tua cara amizade que sempre estará presente nos nossos dias.
Vento Ventania
Biquini Cavadão
Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Vento, ventania
Me leve para
As bordas do céu
Pois vou puxar
As barbas de Deus
Vento, ventania
Me leve prá onde
Nasce a chuva
Prá lá de onde
O vento faz a curva...
Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar
Os balões pro mar
Quero enrolar
As pipas nos fios
Mandar meus beijos
Pelo ar...
Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa...
Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Vento, ventania
Me leve para
As bordas do céu
Pois vou puxar
As barbas de Deus...
Vento, ventania
Me leve para
Os quatro cantos do mundo
Me leve prá qualquer lugar
Hum! Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero mover
As pás dos moinhos
E abrandar o calor do sol
Quero emaranhar
O cabelo da menina
Mandar meus beijos pelo ar...
Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa...
Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar os balões pro mar
Quero enrolar as pipas nos fios
Mandar meus beijos pelo ar
Vento, ventania
Agora que estou solto na vida
Me leve prá qualquer lugar
Me leve mas não me faça voltar...
Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Me leve mas não me faça voltar...
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