quinta-feira, julho 01, 2010

A boa dica...

Toy Story 3 é show! Pode até parecer maniqueísmo, a velha disputa entre bandidos e mocinhos. Pode.É um olhar. Eu olhei de outro jeito. E com cheirinho de pipoca doce, feita na hora. Não assisti o 1 e o 2, mas quando puder, assim o farei. E não foi por opção minha. Escolhi essa sessão por exclusão das outras. Minha companhia não queria assistir um filme legendado. Acabou sendo muito legal, algo que eu não premeditara. O filme (desenho) gira em torno da “vida própria” que os brinquedos tem na ausência de seus donos, no caso , os humanos, crianças ou adultos. Conversando com um amigo ele me disse que muitas vezes, quando ele era criança, ele tentava abrir a porta do quarto de surpresa, na esperança de apanhar algum brinquedo conversando com outro. Eu nunca pensei nisso, mas olhando o filme, achei a idéia muito divertida e criativa. E o filme é ótimo porque permite muitas lembranças boas de nossa infância. Além disso, tem a parte das reflexões que é possível fazer em relação aos comportamentos que são apresentados ali: Amizade, traição, separação, perda, o desconhecido, o medo, a surpresa, a união, a superação, as experiências novas, as possibilidades de escolha e a solução, que pode aparecer mesmo quando tudo parece estar perdido. O enredo é sobre um garoto, dono dos brinquedos, que ao se tornar adolescente e ter que ir para a faculdade vive o drama de ter que abandoná-los. E o drama maior é o dos brinquedos que não sabem pra onde serão mandados. É um filme, com certeza, para adultos também, pois estes estão mais aptos a “pescar” certas coisas e transmitir para os pequenos, aos poucos. Quem sabe no horário nobre da TV brasileira de canal aberto? Que seja, mas o importante é a oportunidade, que a ocasião pode contribuir, para trazer à baila uma conversa sobre esses valores básicos . Outro exemplo, é a referência que um dos brinquedos faz ao boneco “Falcon” que para muitas crianças que nasceram nos anos 90, passará despercebida. Esse fato deixa implícito a necessidade de uma “monitoria” mais qualificada (rs), ou seja, um adulto que talvez já tenha tido um “Falcon” na sua infância. Por isso, foi preciso dar uma rápida explicação à minha companhia que nunca tinha tido um boneco deste. Enfim, o filme é muito divertido e ajuda a distencionar os músculos e os nervos do dia-a-dia, conturbado em que vivemos. Vale a pena apostar nessa “sessão”. Se não tiver uma criança para levar, peça uma emprestada. Ou convide um amigo(a), ou vários(as). Na fileira de trás haviam quatro rapazes, já bem crescidinhos, que pareciam estar se divertindo muito. De qualquer maneira, pare de arranjar desculpa e vá sozinho(a) mesmo(a). Bom filme!

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